Tradução: Abertura de Wild Arms 2

Olá, pessoal!

Há algum tempo eu tive a oportunidade de assistir uma versão desta canção que apresento aqui para vocês e que não ouvia há alguns anos.

“Darwin Falls Wilderness as viewed from California State Route 190”. Foto tirada por John Sowell.

O vídeo em questão é este que coloco mais abaixo e que recomendo muito que confiram, pois não se trata de uma versão qualquer.

O elenco dessa produção organizada, gravada e mixada online envolve não apenas a Kaori Asô, cantora da música original, mas também a sua compositora Michiko Naruke e muitos outros figurões da composição de músicas para games como Noriyuki Iwadare (que compôs e arranjou trilhas para Grandia, Lunar, Ys e Langrisser).

Podem conferir o vídeo desse esforço conjunto chamado de “WATARIDORI Band” logo abaixo!

Como o vídeo tem legendas em japonês, decidi por colocar aqui nesta postagem somente a tradução mesmo.

Assim como nas traduções que fiz para o meu blog sobre literatura, priorizei muito mais o sentido da letra do que seu encaixe perfeito na métrica da faixa original. Também há um ajuste no número de versos para que a letra em português tenha uma apresentação mais amigável, mas nenhum conteúdo foi acrescentado.

Minha proposta, portanto, é diferente daquela que foi feita para o inglês tal como aparece no vídeo acima tanto em suas legendas como em sua descrição. Notarão rapidamente que a versão em inglês foi feita pensando em permitir que a música seja cantada sem problemas e isso exigiu alguns ajustes em determinados versos. Embora a tradução para o inglês seja excelente e boas soluções tenham sido tomadas com esse objetivo, algumas imagens poéticas ficaram perdidas por conta disso.

Caso queiram ajudar indiretamente a realização de traduções de assuntos relacionados a videogames como esta aqui (ou o próprio Phantasy Star III), peço que considerem a aquisição do nosso jogo “O Castelo” no Steam!

Sem mais delongas, sigamos à tradução!

Nunca sozinho

Você nunca estará sozinho
Em momento algum!

A dor que carregava no peito
será um ramalhete de flores
atiçado pela tempestade
e espalhado em um instante.
Se for retornar, prometa que o fará
mesmo que vá a algum lugar
infinitamente distante.

Você nunca estará sozinho
Em momento algum!
Sem soltar as mãos unidas,
acreditando nos laços de outrora
e buscando o mesmo sonho
com a mesma forte esperança.

Sempre que o sentido do vento mudar,
sempre que o céu ressequido chorar,
caso assobie a canção do suspiro não realizado,
Mais uma vez o calor desse alguém estará
nas penas caídas das aves migratórias.

Repito em meu coração que
“eu nunca estarei sozinho
em momento algum…”
E que, nesta terra selvagem,
“ainda que alcance o ponto para onde flui o tempo
a jornada não terminará.”

Você nunca estará sozinho
Em momento algum!
Sem soltar as mãos unidas,
acreditando nos laços de outrora
e ainda buscando o mesmo sonho
com a mesma forte esperança.

Conseguimos seguir em frente
quando temos algo que queiramos proteger.
Não continua a esperança a brotar
mesmo quando cansados em meio a contínuas trevas
e mesmo neste mundo em que se alastra a terra selvagem?

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